ele passa a língua
pelos dedos
trêmulo
personagem sem rumo
na atmosfera cinzenta
lembranças
envolvem a visão deturpada pelo ice
embaralhada pelas gotículas alcoólicas,
que deslizam pelo tecido putrefato
perambula pelas ruas
sente o vazio
a escuridão se aproxima
vagueia pelas ruas
sonha em libertar-se
enquanto, adormece nas esquinas.
quando, o sol chegar.
não haverá mais
as quimeras da infância
sem abster-se dos moribundos,
que dançam com suas fobias
avista a face adulta, invertida
aprisionado pelo próprio destino
viajante solitário
um menino (A.rizzi)
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